quarta-feira, 24 de agosto de 2011
mudo
respira,
no fundo pra sentir que ainda está dentro.
Com as mãos,
o peito e as extremidades em formigamento.
Pressente a queda.
Sente a vertigem
(vinho raro).
Salta.
se arrebenta...
engasga com o sangue,
degusta o suor e acorda,
ainda tonto do que houvera,
vivo,
mas não intacto,
mudo,
mas não calado.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
ruptura
desejei ser uma passagem silenciosa
mas o silencio aprofunda a corrosão,
...é como ver a gota caindo
ver de cima
e ir buscando o chão,
e mais além do chão,
o nada sem fim,
nadar, ir
e
de repente parar,
calar, não respirar
pirar
morrer
como quebrar
como quebrar?
dalí partir,
não voltar
desfazer todos os caminhos,
desconectar...
sábado, 22 de janeiro de 2011
inter-ser
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
germina
Para esse novo ato do meu existir
invoco as Deusas da Mata,
invoco os filhos do vento,
e toda a força da terra.
Em mim, um milagre da vida se inicia
tudo se renova e se movimenta,
cada pequena coisa, antes estabelecida,
ganha um novo lugar, uma nova terra,
um novo tempo.
Sou uma abelha fazendo mel.
Jardim para uma nova flor,
tempo de pausa,
silêncio da terra
pra semente brotar,
germinar
ger mim nar
em mim ninar
Aline Binns
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