terça-feira, 13 de abril de 2010

sala de espera




Se ganha em se perder.
Nesse claro amor que distraídos nos retêm,

descobrir que os ciclos não se fecham.
A liberdade da alma não se cerca.
A alma está sempre buscando sua livre expressão.
Ela só está buscando sua livre expressão.
Nada mais importa.
Apenas não me calo e parece que nisto estou louca.
E acontece,

verdadeiramente sou igual a todos,

só falo mais alto na sala de espera.


nascido em 07/2007

3 comentários:

  1. A loucura me esbarra e me tropeça, depois de tantas danças na infância, com o corpo nu na noite de lua.

    A idéia do nascimento-morte grita, grita através do meu corpo vivo, tão vivo e morto no mesmo instante, que consegue ser, e só é.

    O prazer? Só é sentido quando a arte, a cor, ou o belo se apresenta...
    A natureza ser o que é, não simplesmente, mas ser perfeita-imperfeita e bela-imperfeita.

    Sendo assim,
    Minha vivacidade se alimenta da beleza nua e crua do natural.
    E morre no apego vicioso da crença na charmosa imortalidade.

    Quero poder ver beleza no envelhecer e morrer, como uma dança colorida que se inicia, e sempre cessa.

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  2. Saiba apenas que eu fiquei na vontade do alimento, um dia, no IDCH, quando desejei dançar com você.

    E hoje, pude me alimentar um tanto, com suas palavras, por aqui.

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