terça-feira, 27 de outubro de 2009

Selva

Nas profundezas de minhas paixões sinceras,
Onde não existe o ecoar das palavras,
Mora a minha força mais bruta,
Cada vez que me abala a dúvida,
Com os poros em descompasso,
Eu sei que ela esta viva.
Devo dizer que estou livre apenas onde não há palavras.
Devo dizer que aperto, eu mesma, minhas amarras,
Cada vez que explico o que dizem os meus olhos,
Cada vez que corro para longe de mim,
Cada vez que falam mais alto os contratos.
E eu sou uma selva,
Sou a mesma mata serena
Que amedronta ao cantar da lua,
Sou uma deusa plena que tem medo de ser nua.
Estou procurando velas para não estar sem trilha
E apago com paixão velas e brasas,
Para não deixar de ser selva,
Nunca.





2 comentários:

  1. ola poetisa...num é prciso dizer o quão talentosa és...muita sorte e sucesso pra tu maluka.

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  2. libinnslola, linda e leve te carrego em mim.

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